Curso de Intervenção em Emergências no Património Histórico

A Escola Nacional de Bombeiros, convidou o nosso Chefe Vero Melo, que também é formador na mesma, para o Curso de Intervenção em Emergências no Património Histórico, ministrado pela Fundación Fuego numa parceria entre a Universidade de Coimbra e o Serviço Municipal de Proteção Civil de Coimbra, sendo o Simulacro final na Biblioteca Joanina.

A conservação do património cultural já não pode ser concebida apenas como ciência que remedia os danos que o tempo produz nos bens culturais através de uma série de intervenções preventivas de conservação ou restauro. No mundo de hoje, a proteção do património deve ter em conta perigos maiores, pois a realidade atual é marcada por acontecimentos trágicos que ocorrem subitamente, tanto catástrofes naturais (erupções vulcânicas, sismos, tsunamis, furacões, inundações, etc.) como desastres produzidos por causas antrópicas (conflitos, grupos armados, atos de vandalismo, ameaças terroristas, incêndios criminosos, etc.).

O tempo destrói lentamente, mas o homem e a natureza fazem-no rapidamente e sem aviso prévio. Proteger o património significa agora também estar preparado para o defender, consolidar e recuperá-lo perante catástrofes e desastres. Não só porque é a nossa identidade cultural e é parte indissociável da nossa vida, mas também porque é fonte de recursos e um motor de desenvolvimento para o futuro.

 

Embora as catástrofes e os desastres não possam geralmente ser previstos, podem ser estabelecidas precauções, protocolos de atuação e equipamentos especializados para agir rapidamente quando as circunstâncias o exigirem. Estar preparado para as emergências é a forma de garantir que o seu impacto é muito menor, a suas consequências menos destrutivas e a recuperação muito mais viável.

Tendo em conta a experiência de emergências mais ou menos recentes ocorridas produzidos no conjunto do Património Histórico, e de acordo com as conclusões.

Como reflexão devemos olhar para todo o nosso património, numa vertente preventiva, não podemos esperar que algo aconteça para tomar medidas, em termos gerais há todo um património cultural irrecuperável, que temos que olhar para ele e pensar, – como o proteger em caso de alguma emergência inundação/cheia incêndio, temos que assumir que isso pode acontecer. E a acontecer que estejamos todos preparados, funcionários do Património, Bombeiros, SMPC, Autoridades Policiais, precisamos de rotinas procedimentos colaboração, pois todos juntos somos poucos no que toca a proteger a nossa historia.

Guimarães como Berço de Portugal, e toda a herança tem de ser protegida com todas as ferramentas que possamos ter ao nosso dispor.