Os Bombeiros aconselham

O que se passa? Aonde? Qual o seu número de telefone? Estas são, essencialmente, as perguntas que o operador de central dos Bombeiros Voluntários de Guimarães faz a quem o contacta. Muitos não entendem que disso depende um socorro eficaz.

O primeiro passo para que uma operação de socorro corra bem, é que a pessoa mantenha a calma suficiente para responder às perguntas. O operador de central tem a consciência, que se a pessoa ligou é porque está numa situação extrema, mas se não houver colaboração da pessoa o socorro pode ficar comprometido.

Durante a chamada deve facultar toda a informação que lhe for solicitada, o que permitirá um rápido e eficaz socorro.
Informe, de forma simples e clara:
– O tipo de situação (doença, acidente, queda, etc.);
– O nome e o número de telefone/telemóvel do qual está a ligar;
– A localização exacta e, sempre que possível, com indicação de pontos de referência;
– O número, o género e a idade aparente das pessoas a necessitar de socorro;
– As queixas principais e as alterações que observa;
– A existência de qualquer situação que exija outros meios para o local, por exemplo, libertação de gases, perigo de incêndio, etc.
Desligue o telefone apenas quando o operador indicar.

É de extrema importância responder a todas as perguntas que são efectuadas pelos operadores que recebem a chamada e esta apenas deverá ser terminada quando o operador autorizar, uma vez que com elevada frequência são terminadas chamadas de emergência faltando dados para a identificação do local ou o tipo de ocorrência, o que pode originar atrasos na prestação do socorro. No entanto, o operador de central é ainda muitas vezes confrontado com a resistência de quem telefona e essa resistência espelha-se em frases como “não me faça perguntas, mande-me é uma ambulância”, “não tenho nada que dar o meu número de telefone” ou “não sei, não sou bombeiro”.

No entanto há pessoas que ainda abusam do número dos bombeiros, fazendo com que central de comunicações receba solicitações que não correspondem aos objectivos que norteiam o seu funcionamento. Chamadas com pedidos de números de telefone de hospitais, qual a farmácia de serviço, informações sobre determinada ocorrência só porque viram um veículo dos bombeiros a passar, etc, são alguns exemplos que originam a ocupação da linha telefónica.